Numa sexta-feira, estava na rua da Lama com minha barba afeitada, tomando uma cerveja e conversando com uma mulher da pele brancassa, cara, e do cabelo preto. As de cabelo loiro não me apetecem muito, apesar de não ter nada contra as mulatas nem contra as ruivas - pelo contrário.
Não estávamos juntos no sentindo de fica nem engatilhados, apenas conversávamos.
Num certo momento, conversávamos sobre o fato de o universo, apesar de ser infinito, estar em expansão e outras discussões acerca do seu centro.
Depois de umas três ou quatro cervejas, cheguei à conclusão de que Zaraminko não sabia de nada e era o Ser mais sábio do Universo.
A menina da pele brancassa, cara, discordou de mim dizendo que não, Zaraminko conhecia todos os mistérios que pudessem haver e conhecia as 10 mil coisas que compunham o vazio do Tao, mas era o Ser mais ignorante do Universo.
Ela estava impaciente com a discussão e me disse que eu não estava sendo cavalheiro pro discordar de uma dama?
Cavalheiro?!?! Cavalheiro é o caralho! É cavalêro, porra! Dei-lhe um Tiger Robocop pra ela não me desonrar.
Principalmente numa sexta-feira, porque sempre é a mesma história - sem fim, mas mutável pois fui orientado a não fincar os pés na Terra do Nunca, apesar da presença marcante de Wendy e Sininho.
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