19 de abril de 2013

Quando eu jogava no time da psi...

Gostava de futebol, às vezes agarrava no gol, mas era conhecido como mãonoese.

Comecei a estudar na UFES e Yuri me chamou para jogar no time da psi. Yuri era goleiro, e era conhecido pelas aulas que frequentava de Anatomia e Fisiologia no CBM. A professora Claudia Leite foi tida como "gostosa" por vários alunos que ali passaram.

Claudia Leitte já dissera: "Tem que ter bola na rede pra dizer que é gol". E lá no time da psi joguei com Glaucuzinho e Glaucuzão. Tínhamos Anderson de parado, e o curioso Morango que tinha a filosofia de "Extravasa, libera e joga tudo pro ar".

Me contaram a história de que um dia Gordão vestira a mesma camisa que vesti. Fiquei honrado, mas também pensativo.

Na aula extinta de Gestalt-teoria, li um texto que não me lembro da referência, sobre o porquê de se chutar exatamente em cima do goleiro. Quando eu jogava no gol, mesmo com essa teoria, era conhecido como mãonoese.

Num belo dia, fomos jogar contra o time da Biologia. Várias meninas psi foram lá nos assistir. A dúvida era se foram nos assistir ou ao time da Biologia, pois era um tal de briófita pra cá, pteridófita pra lá.

Ganhamos! Morango teve que trabalhar na Psicologia Dentária e não participou do jogo.

Eu estava afim de uma das meninas da torcida. E ela falando de Complexo de Golgi pra cá, mitocôndria pra lá! Ela tinha um corpo violão. Ficava bolado com o dedilhado de Morango.

Na próxima rodada iríamos pegar a Educação Física. O clássico da discursiva de Biologia e História. Depois do jogo, percebemos que tática, preparo físico existiam. A menina que eu tava afim, era um tal de aquecimento pra cá, alongamento pra lá... perdemos. Morango jogou, mas pelo menos não dedilhou a viola de 12.

12+1=13, precisávamos de um técnico igual Zagallo. Pensamos em Juan, já que nosso time podia jogar no 4+1.

A ideia de ter um técnico não vingou. Aquele campeonato terminou, não ganhamos a taça, mas saímos contentes tendo divertido muito. Depois daquilo fiquei um tempinho sem jogar. Dediquei-me mais a tentar tocar violão.







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