Segundo Glasman (200?):
"Sabemos também do medo e da recusa da histérica à satisfação do desejo. Aquilo que coloca em risco o próprio ser. E o que nos diz o desejo na histeria? Comunicar que o desejo continua insatisfeito é a melhor forma de provar que esse desejo existe. Segundo Lucien Israël: "... dar-se conta de que um desejo existe talvez implique gozá-lo, e satisfazer esse desejo, talvez implique perdê-lo – ao menos por um instante – e perder-se ao mesmo tempo". Gozo seria então, a manutenção da tensão, a permanência do desejo insatisfeito, o que de certa forma, se opõe ao prazer.
Seguindo este raciocínio, deparamo-nos com que a histérica, em geral, não quer aquele que a quer, mas sim alguém inacessível. Essa é a relação da histérica com o amor e com o desejo. Assim se pontua a insatisfação. Sempre há algo melhor para encontrar."
Seguindo este raciocínio, deparamo-nos com que a histérica, em geral, não quer aquele que a quer, mas sim alguém inacessível. Essa é a relação da histérica com o amor e com o desejo. Assim se pontua a insatisfação. Sempre há algo melhor para encontrar."
Segundo Tiririca (1996):
"Florentina, Florentina
Florentina de Jesus,
Não sei se tu me amar,
Pra que tu me seduz?"
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Referências:
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Seria Florentina uma histérica?
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